Paródia

terça-feira, 15 de junho de 2010

Da Narrativa

"Essas preciosas ilusões em minha mente não me desapontaram quando eu estava indefeso. E abrir mão delas foi como abrir mão dos meus amigos invisíveis". [A.M.]

Um dia eu fui obrigado a encarar situações das quais eu imaginava vencer de maneira tranquila.

A primeira transa não foi como a AÇÃO da minha mente adolescente, menos ainda o prazer sentido;


A faculdade não foi o ESPAÇO da minha mente adolescente, menos ainda as pessoas que lá se encontravam;


A minha suposta primeira relação (que diz respeito ao segundo amor da minha vida) não durou o TEMPO em que minha mente adolescente sonhou - qual seria a parte mínima de "pro resto da vida"?;

A minha suposta última relação (que diz repeito ao terceiro e, por enquanto, último amor da minha vida) não continha a PERSONAGEM que minha mente adolescente construiu sem nem ao menos conhecê-la, talvez não existia nem o pedaço de unha idealizado;
Quem eu sou hoje está longe de ser o NARRADOR que a minha mente adolescente imaginou, visto que os leitores disso não atingirão o número de dedos da minha mão esquerda. Eu sou canhoto.

P.S. Aqui, a palavra "relação" aparece no sentido de "ficar" mais de 5 vezes e "Transar" mais de 2, ou seja, não está no sentido convencional denominado "namoro" - eu pulso precocemente. 5+2= 7. O número 7 me agrada.

Do Título

Prevaricar, aqui, não diz respeito ao termo jurídico e sim a ao termo dicionarizado (pelo menos do meu dicionário do ensino fundamental) que possui o sinônimo "pervertido". Lancei mão do termo a partir de um diálogo qualquer e o adjetivo-substantivo rendeu nicks para o twitter e para o formspring. Não sei se sou pervertido ainda. Sou de escorpião.

P.S. Qualquer relação nesse e nos próximos textos com a "realidade" são meras coincidências.