Hipóteses. Tudo até o momento não passou de milhares de pequenas histórias criadas em minha mente, na procura de uma resposta ou de uma intriga.
Eu recebo a boca desejada e desabo. Entrego meu corpo e meu espírito nas mãos de quem desconheço. Ingenuidade minha culpar alguém. Ninguém além de mim mesmo foi capaz de afastar quem nunca esteve próximo.
Armo estratégias, planinhos infantis, na expectativa do reconhecimento que não chega. Controlo-me. Sufoco.
Estou mergulhado sozinho num caso existente apenas pra mim. Enquanto todos sobrevivem eu continuo remoendo o que não aconteceu, buscando alternativas inúteis. Irrelevantes pois já não há proximidade alguma com o ser desejado.
Meses. Semanas inteiras transcorrem até eu finalmente optar por uma postura mais indepentente.
Depois de lágrimas ainda a procura pelo ser um dia almejado, na busca de respostas para sua vida que acontece sem mim. Como é possível?
Outra boca. O que fazer agora?
Falar sobre minhas conquistas, esconder toda minha podridão. Agir depois de receber a ação.
Entrega? Não há. Se ocorre, o afastamento vem em seguida.
Amar ao olhar? Ridículo.
Fácil? Certamente.
Vulgar? Quando o sexo fazia um sentido maior do que faz agora.
E amanhã você vem? Esse questionamento não é permitido. O dever é abrigar o "natural" que tanto falam por aí. E como ser natural se para isso seria necessário eu me entregar? Entrega é o oposto do natural.
Sempre estarei aqui com o mesmo sentimento, os mesmos sonhos, sempre a esperar, sempre sufocando, na mesma angústia, com as ironias de sempre.
Passional? Pulo essa.
Eu recebo a boca desejada e desabo. Entrego meu corpo e meu espírito nas mãos de quem desconheço. Ingenuidade minha culpar alguém. Ninguém além de mim mesmo foi capaz de afastar quem nunca esteve próximo.
Armo estratégias, planinhos infantis, na expectativa do reconhecimento que não chega. Controlo-me. Sufoco.
Estou mergulhado sozinho num caso existente apenas pra mim. Enquanto todos sobrevivem eu continuo remoendo o que não aconteceu, buscando alternativas inúteis. Irrelevantes pois já não há proximidade alguma com o ser desejado.
Meses. Semanas inteiras transcorrem até eu finalmente optar por uma postura mais indepentente.
Depois de lágrimas ainda a procura pelo ser um dia almejado, na busca de respostas para sua vida que acontece sem mim. Como é possível?
Outra boca. O que fazer agora?
Falar sobre minhas conquistas, esconder toda minha podridão. Agir depois de receber a ação.
Entrega? Não há. Se ocorre, o afastamento vem em seguida.
Amar ao olhar? Ridículo.
Fácil? Certamente.
Vulgar? Quando o sexo fazia um sentido maior do que faz agora.
E amanhã você vem? Esse questionamento não é permitido. O dever é abrigar o "natural" que tanto falam por aí. E como ser natural se para isso seria necessário eu me entregar? Entrega é o oposto do natural.
Sempre estarei aqui com o mesmo sentimento, os mesmos sonhos, sempre a esperar, sempre sufocando, na mesma angústia, com as ironias de sempre.
Passional? Pulo essa.
P.S. "O amor para mim sempre fora uma coisa dolorosa, complicada e incompleta". [G.R.]