Ontem eu decidi dar um ar: fui beber com meus amigos, mas para isso necessitava deixar minha moto em algum lugar, pois como prudente que sou, não fico pilotando bêbado por aí. A solução foi deixar a Ludmila na entrada do prédio dos meus amigos (dentro do condomínio).
De uns tempos pra cá minha consciência pesa um bocado se não estou estudando ou se estou fazendo algo sem uma "finalidade prática". Beber durante a semana, então, foi um dos programas que acabei descartando da minha vida, mas ontem fiz uma excessão. Tirei 10 numa prova que pensei que tiraria 6.5 e como tenho até segunda à tarde pra agilizar um artigo, um trabalho, 3 atividades e 2 estudos pra prova (sim, acretide: o semestre está acabando, apesar de parecer que está começando) senti-me no direito de aliviar a tensão um pouco (porque já não me permito aliviá-la com um sexo).
Aliviei minha mente, deixei de lado os meus afazeres e consegui aproveitar aquele momento sem me sentir culpado por isso. Foi ótimo!
Então fomos dormir, depois de ficarmos louquíssimos com as beras que tomamos. Desejei muito um "engov" para suportar essa ressaca que até agora não foi embora. Antes do almoço descemos para mais um dia de obrigações e não avistei a Ludy no lugar que a deixei. Respirei fundo, pois de imediato supus que alguém a havia colocado na rua. Não foi exatamente isso o que aconteceu.
A Ludy estava na calçada, tudo parecia tranquilo, até eu perceber que havia uma multa por ela estar ali. Foi um choque muito grande, mas não parou por aí. Olhei para o pneu da frente dela e vejo que ele está murcho. Nossa! É péssimo ver o pneu dela assim, pois a primeira coisa que me vem à cabeça é o tempo que eu perderei numa borracharia para reparar o erro. Pior que isso: onde haveria uma borracharia? Eu teria de arratsá-la. Mas, minha gente, acreditem! O pior foi perceber que o pneu de trás também estava murcho.
Aaaaahhhhh...! Por quê?
Eu queria uma explicação para que uma pessoa fosse tão espírito - de porco!
Qual o prazer que as pessoas sentem em tomar certas atitudes com a única finalidade de prejudicar os outros?
Eu sei que muitos devem ter traumas de infância ou não devem trepar com muita frequência, mas isso não é justificativa pra sair descontando frustrações por aí. É por isso que o mundo está fodido desse jeito. Muitas pessoas (acredito que a maioria delas) não são capazes de se colocar no lugar de quem elas fazem Mal.
Provalvelmente, se eu tivesse sido um imprudente paunocu deixaria a Ludy estacionada ao lado do bar, na minha vista, voltaria pra casa pilotando bêbado (mesmo isso sendo uma putasacangem comigo mesmo e com outras pessoas - e não estou sendo o demagógico porranenhuma!) e não teria ocorrido tamanha dordecabeça.
O detalhe é que além de murcharem o pneu da frente, jogaram o pino (que eu pensava ser essencial para segurar o ar) fora, ou enfiaram no rabo para tentarem sentir uma satisfação que já deveria estar esquecida.
Mas eu manti a calma. Juro!
Aqui não parece, mas estou tranquilo. O motivo para isso é que, ao andar não sei quantos minutos a procura desse pino caliente eu pensei
"Bem, se os momentos bons passam, os ruins também!".
E com um tanto de paciência fui recuperando o prejuízo que tive. Enchi os pneus da moto, fui fazer um B.O. pra recorrer à multa e com 3 horas de atraso cheguei no conforto da minha casa.
Aqui na frente do pc está o livro do qual eu devo fazer um artigo. Tem uma mulher na capa dele com um olhar severo. Olhei pra capa e pensei
"É pra você, dan! Faça esse artigo logo, pois o tempo está acabando".
Contudo, o mais importante ainda não foi dito.
Eu poderia hoje considerar o meu dia perdido. Mas a pesar de todos esses reveses (que podem ser elevados ao "nada" se eu lembrar que não sou o ferrado do mundo) pude sentir como existem Parceiros em minha vida. Meus amigos se mantiveram ao meu lado até o momento em que o problema se resolveu. Abriram mão de seus tempos para me ajudarem e, ainda, se preocuparam com meu bem-estar. E é isso!
É por isso que eu sobrevivo a essa vida. Justamente porque existem pessoas boas. Sei que existem pessoas que gostam de mim e que esperam por mim e que querem me ver bem e que querem me ver próximo sempre que possível.
Se eu pudesse voltar para ontem, quando decidi beber com meus amigos, e voltar pra casa em vez de ter que passar por esse incoveniente, eu diria para o Sr. do Tempo (que nunca chegou): "JAMAIS!".
Sentir os bons sentimentos das pessoas é o que mais busco em minha vida e nessas 18h horas em que tudo isso ocorreu, senti os bons e grandes sentimentos de meus amigos queridos.
E que Deus nos proteja.
P.S. Texto escrito em 18 de junho e adaptado em 19 de junho (2010).
De uns tempos pra cá minha consciência pesa um bocado se não estou estudando ou se estou fazendo algo sem uma "finalidade prática". Beber durante a semana, então, foi um dos programas que acabei descartando da minha vida, mas ontem fiz uma excessão. Tirei 10 numa prova que pensei que tiraria 6.5 e como tenho até segunda à tarde pra agilizar um artigo, um trabalho, 3 atividades e 2 estudos pra prova (sim, acretide: o semestre está acabando, apesar de parecer que está começando) senti-me no direito de aliviar a tensão um pouco (porque já não me permito aliviá-la com um sexo).
Aliviei minha mente, deixei de lado os meus afazeres e consegui aproveitar aquele momento sem me sentir culpado por isso. Foi ótimo!
Então fomos dormir, depois de ficarmos louquíssimos com as beras que tomamos. Desejei muito um "engov" para suportar essa ressaca que até agora não foi embora. Antes do almoço descemos para mais um dia de obrigações e não avistei a Ludy no lugar que a deixei. Respirei fundo, pois de imediato supus que alguém a havia colocado na rua. Não foi exatamente isso o que aconteceu.
A Ludy estava na calçada, tudo parecia tranquilo, até eu perceber que havia uma multa por ela estar ali. Foi um choque muito grande, mas não parou por aí. Olhei para o pneu da frente dela e vejo que ele está murcho. Nossa! É péssimo ver o pneu dela assim, pois a primeira coisa que me vem à cabeça é o tempo que eu perderei numa borracharia para reparar o erro. Pior que isso: onde haveria uma borracharia? Eu teria de arratsá-la. Mas, minha gente, acreditem! O pior foi perceber que o pneu de trás também estava murcho.
Aaaaahhhhh...! Por quê?
Eu queria uma explicação para que uma pessoa fosse tão espírito - de porco!
Qual o prazer que as pessoas sentem em tomar certas atitudes com a única finalidade de prejudicar os outros?
Eu sei que muitos devem ter traumas de infância ou não devem trepar com muita frequência, mas isso não é justificativa pra sair descontando frustrações por aí. É por isso que o mundo está fodido desse jeito. Muitas pessoas (acredito que a maioria delas) não são capazes de se colocar no lugar de quem elas fazem Mal.
Provalvelmente, se eu tivesse sido um imprudente paunocu deixaria a Ludy estacionada ao lado do bar, na minha vista, voltaria pra casa pilotando bêbado (mesmo isso sendo uma putasacangem comigo mesmo e com outras pessoas - e não estou sendo o demagógico porranenhuma!) e não teria ocorrido tamanha dordecabeça.
O detalhe é que além de murcharem o pneu da frente, jogaram o pino (que eu pensava ser essencial para segurar o ar) fora, ou enfiaram no rabo para tentarem sentir uma satisfação que já deveria estar esquecida.
Mas eu manti a calma. Juro!
Aqui não parece, mas estou tranquilo. O motivo para isso é que, ao andar não sei quantos minutos a procura desse pino caliente eu pensei
"Bem, se os momentos bons passam, os ruins também!".
E com um tanto de paciência fui recuperando o prejuízo que tive. Enchi os pneus da moto, fui fazer um B.O. pra recorrer à multa e com 3 horas de atraso cheguei no conforto da minha casa.
Aqui na frente do pc está o livro do qual eu devo fazer um artigo. Tem uma mulher na capa dele com um olhar severo. Olhei pra capa e pensei
"É pra você, dan! Faça esse artigo logo, pois o tempo está acabando".
Contudo, o mais importante ainda não foi dito.
Eu poderia hoje considerar o meu dia perdido. Mas a pesar de todos esses reveses (que podem ser elevados ao "nada" se eu lembrar que não sou o ferrado do mundo) pude sentir como existem Parceiros em minha vida. Meus amigos se mantiveram ao meu lado até o momento em que o problema se resolveu. Abriram mão de seus tempos para me ajudarem e, ainda, se preocuparam com meu bem-estar. E é isso!
É por isso que eu sobrevivo a essa vida. Justamente porque existem pessoas boas. Sei que existem pessoas que gostam de mim e que esperam por mim e que querem me ver bem e que querem me ver próximo sempre que possível.
Se eu pudesse voltar para ontem, quando decidi beber com meus amigos, e voltar pra casa em vez de ter que passar por esse incoveniente, eu diria para o Sr. do Tempo (que nunca chegou): "JAMAIS!".
Sentir os bons sentimentos das pessoas é o que mais busco em minha vida e nessas 18h horas em que tudo isso ocorreu, senti os bons e grandes sentimentos de meus amigos queridos.
E que Deus nos proteja.
P.S. Texto escrito em 18 de junho e adaptado em 19 de junho (2010).
Um comentário:
Há pessoas que fazem com que você tente um esforço maior pra não deixar na mão; e há pessoas em que você jamais cogita a hipótese de deixar na mão.
Algumas pessoas que eu conheci ano passado fazem parte desse segundo tipo de pessoas.
Que blog bonito, esse. Bem arrumadinho e tudo o mais. Gostei, gostei, gostei.
E adorei a parte com o polissíndeto ali em cima. kkkkkkkkkkkkkkkkkk Bem familiar. \o/
Bjão! Ah! E obrigado pela Trakinas. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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