Pensamentos-intervalos agora são outros. A imaginação que de perigosa tornou-se perfeita, passeia indiscriminadamente por imagens quaisquer. Ou ainda, por imagens iguais às conchas cabralinas, em suas formas perfeitas e exatas. Mais ainda, na carne animalesca-naturalista que embriaga minha mente em desejos constantemente adormecidos.
Meus olhos refletem quadros-frida, coloridos na composição que vem da alma. Desta incomum - incoerentemente pura. Quadros altivos ainda que com ventania. Não quero tocá-los nem sabê-los. Na ignorância - que é benção - os mantenho intactos.
Quadros do vermelho-puro. De um mar puro (hoje oleado). De um campo antes verde (hoje judiado). Quadro em seus perfeitos quadrados, dos quatros tão queridos do poeta.
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