Em certo momento COM ou SEM, o sentido permanece inabalável. Seja pela ausência que consome, seja pela presença que inexiste. O discurso se converte em constante repetição. O coração já não bate mais forte - talvez mais devagar. Ou, se bate, regride à serenidade que é silêncio.
Silêncio da carne que não entra em atrito. Silêncio da mente que, de exausta, prefere esquecer. Silêncio do dia que repleto do Moderno - hoje Pós-Moderno - muda veloz e, assim, não prende a atenção. Silêncio da noite que sozinha é apenas mais uma noite. Silêncio da alma que, se emociona, copia a maré sem nome que rápido passou (e quebrou).
Dos corpos só restam os próprios corpos. Se superfícies bem modeladas ou não, indiferente. Do olhar só restam os olhos que veem tudo sem enxergar. Da essência não resta a essência, que é nula, fazendo do Belo apenas o que se imagina. E de mim resta o "não sei" que de não registrado, não identificável.
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